Palmas - Com uma vida conturbada dentro e fora do gramado, o atacante Jobson continua preso em Colméia, interior do Tocantins. O ex-Botafogo responde processo por suspeita de estupro de vulnerável e, segundo o Tribunal de Justiça do Tocantins, o prazo da sua preventiva é de 60 dias. O atleta está preso há 15 dias, por descumprir medidas estabelecidas pela Justiça, durante liberdade provisória.
Conforme o TJ, no processo de Jobson não consta nenhum pedido de habeas corpus, feito pela defesa. O jogador responde pelo crime de estupro de vulnerável. Em junho do ano passado o atacante foi preso, mas obteve liberdade provisória em setembro do mesmo ano, após pagar uma fiança no valor de R$ 22 mil. Além disso, ele também concordou em não manter contato com as vítimas e não frequentar bares e boates.
A liberdade provisória do jogador inclui o cumprimento de algumas medidas cautelares, como não beber e usar quaisquer drogas. Entretanto, no dia 2 de junho, o jogador se envolveu em um grave acidente de carro e no veículo foram encontradas garrafas de bebidas. O incidente deixou uma vítima fatal e o atacante deixou o local sem ser avaliado pelos médicos.
O jogador ainda está impedido de atuar no futebol, pela Fifa, até 31 de março de 2018. Ele foi acusado pelo clube Al Ittihad, da Arábia Saudita, de se recusar a fazer exame antidoping.