Por pedro.logato

Estados Unidos - O ex-presidente da CBF e ex-governador de São Paulo, José Maria Marín começa a ser julgado nesta segunda-feira em Nova York. Em prisão domiciliar desde o ano passado nos Estados Unidos, ele é acusado de ter recebido propinas para conceder contratos na CBF para a Copa do Brasil, Copa América e Copa Libertadores.

José Maria Marín cumpre prisão domiciliar nos Estados UnidosEfe

O ex-mandatário é um dos poucos dos 42 réus do caso nos Estados Unidos que se declararam inocentes das acusações de extorsão, fraude e lavagem de dinheiro, sendo que os demais se assumiram culpados. Além de Marín, Manuel Burga, chefe do futebol peruano, e Juan Ángel Napout, ex-presidente da Conmebol e ex-vice-presidente da Fifa não admiram culpa.

O jugalmento do ex-presidente da CBF deverá durar um mês e meio. Marín foi preso em Zurique há dois anos, junto de outros seis cartolas, e extraditado para os
Estados Unidos a pedido da Justiça americana, que conduz a investigação sobre corrupção na direção do futebol.

Nas últimas semanas, foram condenados Hector Trujillo, ex-juiz e chefe da federação guatemalteca de futebol, e Costa Takkas, ex-secretário-geral da Associação de Futebol das Ilhas Caymã e ex-assessor da presidência da Concacaf -esses réus foram os dois primeiros sentenciados pela juíza Pamela Chen.


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