“Não devemos nada [em relação aos treinadores de fora]. Eu tive um técnico de muito renome, o [Giovanni] Trapattoni é um dos treinadores italianos mais conhecidos no mundo, inclusive treinando a própria Squadra Azurra e, cara, era campo reduzido, joguinho quatro contra quatro, cinco contra cinco, seis contra seis, até chegar o coletivo, finalização, nada muito diferente do que a gente faz aqui, não”, afirmou.
O Animal continuou falando do futebol europeu, ressaltando as diferenças entre os jogadores nascidos no Brasil e os que nasceram no Velho Continente.
“A gente fica: ‘Ah, Europa, Europa, Europa’. Tem que tirar o que é de bom da Europa e juntar com o que a gente tem de bom daqui. Se a gente ficar pragmático, jogando como futebol europeu, tolindo nossos jogadores do drible, a gente vai ter problema como aconteceu em 2014. Temos que ter obediência tática, mas acho que temos que ter liberdade de expressão, nossos jogadores têm que usar o drible, temos aqui inúmeros jogadores que brilharam nessa condição do drible e se for pensar, lá fora tem poucos. Tem muito jogador bom, de nome, mas que tecnicamente, os fantasistas nós temos os maiores aqui”, argumentou.