Rússia - Disposta a mostrar que não depende somente de Neymar, a seleção brasileira mede forças nesta sexta-feira, às 13h (de Brasília), com a Rússia no palco da final da Copa do Mundo, o Estádio Luzhniki, em Moscou. Mas, para voltar à capital russa no dia 15 de julho, o Brasil precisa mostrar que superou as dependências do passado recente.
Sem poder contar com Neymar, que se recupera de uma fratura no pé e que só voltará aos campos no fim de maio, Tite foi obrigado a mexer no time e quem desempenhará o papel do camisa 10 será Douglas Costa, caindo pela ponta esquerda, enquanto Willian se encarregaria do lado direito do ataque, com Gabriel Jesus mais centralizado.
LESÕES EM SÉRIE
Com isso, quem perderia a posição de titular seria o meia Renato Augusto que não faz boa temporada na China , substituído por Philippe Coutinho. "Para nós, está preparação está sendo importante, conhecer o país sede da Copa, um pouco as instalações. Vamos jogar neste estádio e espero que possamos estar aqui na final, mas para isso é preciso trabalhar muito bem. Continuar em alto nível neste período final", disse Philippe Coutinho.
A ausência de Neymar não foi a única a afetar o Brasil recentemente. O lateral-esquerdo Alex Sandro, chamado justamente para substituir o lesionado Filipe Luis, precisou ser cortado devido a uma lesão muscular na coxa. Tite surpreendeu a todos ao chamar o desconhecido Ismaily, do Shakhtar Donetsk, para se juntar com urgência à seleção, que tem apenas oito vagas abertas na delegação que irá à Rússia, segundo admitiu o próprio técnico.
Mas, mesmo com 15 jogadores tendo seus lugares garantidos na Copa segundo palavras do próprio Tite , a competitividade não parece diminuir num grupo amadurecido pela catástrofe de 2014.
"Está todo mundo no mesmo nível, até os que já foram confirmados por Tite. Não queremos dar oportunidade para quem não está (...) Ele não garantiu quem será titular e eu não quero dar oportunidade a ninguém", afirmou Casemiro, um dos pilares da seleção de Tite.
