Libéria - No passado, George Weah viveu momentos de glórias quando foi eleito o melhor jogador do mundo, em 1995. No entanto, a realidade atual é outra. O ex-atacante foi eleito presidente da Libéria, no início deste ano, e está enfrentando seu primeiro grande escândalo por sumiço misterioso de milhões de dólares.
De acordo com a imprensa internacional, alguns contêineres repletos de notas recém-impressas de dólares liberianos (moeda local) desapareceram do país, ocasionando um prejuízo de cerca de R$ 404 milhões. Como o país africano não possui Casa da Moeda, as cédulas foram fabricadas na Suécia e levadas à Libéria.
O sumiço gerou uma enorme revolta nos 4,5 milhões de habitantes da pequena nação africana. Essa não é a primeira vez que o país sofre com escândalos de corrupção.
O Ministério da Informação da Libéria divulgou uma lista com 15 nomes de suspeitos. Todos os possíveis envolvidos tiveram seus passaportes cancelados e estão proibidos de deixarem o país enquanto a situação não for resolvida. Apesar de Weah ter seu nome vinculado ao esquema, ele ainda não se pronunciou sobre o caso.
George Weah, de 52 anos, nasceu e cresceu em uma favela de Monróvia, a capital da Libéria. O ex-jogador, que já teve passagens por Milan, Paris Saint-Germain e Chelsea, foi eleito com a promessa de cortar o próprio salário de presidente em 25%, governar para os mais pobres, além de combater a corrupção.