Alexandre Kalil - Divulgação
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Por O Dia

Rio - Ex-presidente do Atlético-MG e atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, sempre foi um crítico do atual modelo de cotas de televisão em que Flamengo e Corinthians recebem uma quantia bem maior que os rivais. O momento em que o clube carioca mostra todo o seu poderio no mercado, deixa claro a diferença financeira que o Rubro-negro tem em relação a maioria dos seus rivais. Para Kalil, a tendência é que as coisas fiquem ainda mais complicadas.

“Os clubes têm que mandar a televisão (Globo, detentora dos direitos de transmissão do Brasileirão) fazer o Campeonato apenas com o Flamengo. É hora de fazer uma grande guerra. Eles (TV) vão perder audiência. Se não for feito, os clubes vão fechar as portas", disse em entrevista ao site "Hoje em Dia". 

Para Kalil, a única solução é diminuir a cota do time carioca e, consequentemente, a disparidade em relação aos outros concorrentes da Série A. De acordo com estudo da empresa de consultoria Ernest & Young, em caso de título, o Flamengo receberia cerca de R$327 milhões em cotas no Brasileirão 2019. Este valor, inclusive, é de R$147 milhões a mais que a projeção feita para o ano passada.

“Enquanto isso não acontecesse (o Flamengo entrar com força máxima no mercado), os clubes não iam acordar. Na última vez que negociei com eles (Globo), não deixei nem subirem na sede. Ficaram na calçada da Olegário Maciel. O Atlético foi o último a assinar”, disse o prefeito.

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