Sob regime semiaberto, Bruno é esperado em Várzea Grande  - Reprodução
Sob regime semiaberto, Bruno é esperado em Várzea Grande Reprodução
Por

Polêmica é a palavra que define o presente de Bruno. O goleiro, que cumpre pena em regime semiaberto pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, além do sequestro e cárcere privado do filho Bruninho, foi contratado pelo Operário-MT, mas a repercussão não foi boa. O Conselho dos Direitos da Mulher de Mato Grosso emitiu nota de repúdio ao clube e um grupo com mais de 150 pessoas foi contrário à transação.

Mesmo assim, a apresentação de Bruno está prevista para esta semana — a diretoria do Operário vai bancar um avião particular para que o jogador de 35 anos viaje até Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá. O Ministério Público e a justiça de Varginha-MG liberaram Bruno para assinar contrato.

"Somos contra porque o futebol tem uma função social, que ultrapassa a questão esportiva. Não somos contra a ressocialização, mas o esporte cria ídolos e as crianças aprendem valores com a super exposição que o esporte proporciona. Lutamos é contra o crime que ele cometeu", disse Gláucia Amaral, presidente do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher de Mato Grosso, ao site Globoesporte.com.

O Operário-MT estreia hoje no Campeonato Mato-Grossense, contra o Poconé, e a expectativa é que Bruno seja apresentado após o jogo. O time ainda vai disputar em 2020 a Copa do Brasil, a Copa Verde e a Série D do Brasileiro. Bruno, que tentou voltar ao futebol em outros clubes — Montes Claros, Boa Esporte e Poços de Caldas —, sem sucesso, cumpre pena em regime domiciliar em Varginha. Ele conseguiu a progressão de pena em 19 de julho após uma decisão da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais do município.

Você pode gostar
Comentários