Ronaldinho Gaúcho estava preso no Paraguai - AFP
Ronaldinho Gaúcho estava preso no ParaguaiAFP
Por O Dia

O promotor Osmar Legal, que pediu a manutenção da prisão preventiva de Ronaldinho Gaúcho e de seu irmão, Assis, afirmou que há indícios de que os brasileiros estariam envolvidos em outros crimes além da utilização de documentos falsos para entrar no Paraguai.

"Ainda não podemos adiantar sobre os passos das investigações, mas há indícios de que outros crimes foram cometidos", afirmou o promotor, em entrevista à 'TV Globo'.

Osmar destacou que a Justiça paraguaia dará a Ronaldinho o tratamento dado a todo cidadão investigado: "A lei deve ser igual para todos, seja Ronaldinho ou qualquer outro cidadão. Ele é uma pessoa muito querida, mas nós precisamos fazer o nosso trabalho como se fosse uma pessoa qualquer".

O promotor pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros alegando risco de fuga e que o Brasil não extradita seus cidadãos. "Eles estão sendo processados por uso de documentos de conteúdo falso. O passaporte que eles utilizaram para entrar no Paraguai foi emitido por autoridades legais, mas os dados contidos nos documentos foram adulterados", afirmou Osmar.

Osmar Legal explicou que "um brasileiro com documentação paraguaia poderia ter a vantagem de participar de negócios em algumas empresas no país".

O representante legal de Ronaldinho e de Assis, Sergio Queiroz, afirmou, em entrevista coletiva, que a detenção dos dois é ilícita, ilegal e abusiva, noticiou o jornal paraguaio 'ABC Color'.

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