Em todo o mundo, a solidariedade no esporte vem aumentando diante da pandemia do novo coronavírus. No Brasil, cresce o número de clubes que têm colocado suas estruturas à disposição dos governos no combate à doença. No exterior, são vários exemplos: o meia Leon Goretzka e o lateral-direito Joshua Kimmich, ambos do Bayern de Munique, disponilizaram um milhão de euros (R$ 5,3 milhões) para uma plataforma de doação criada pelos dois, o 'We kick corona (Nós chutamos o corona)'.
"Podemos vencer qualquer um dentro de campo. Mas só venceremos o corona juntos!", escreveu Goretzka em suas redes sociais. O projeto tem como objetivo utilizar o montante para ajudar organizações sociais e de caridade. O fundo é aberto e online. Qualquer um pode contribuir.
Também na Alemanha, os atletas do Borussia Mönchengladbach já haviam aberto mão de seus salários para que outros funcionários não fossem prejudicados pela crise.
Na Fórmula 1, escuderias se mobilizaram. A direção e as equipes Mercedes, RBR, McLaren, Racing Point, Haas, Renault e Williams se uniram para amenizar o problema da falta de respiradores no Reino Unido. O governo convocou, na segunda-feira, empresas que pudessem fornecer equipamentos ou componentes e mesmo ajuda em áreas como prototipagem rápida, design e testes.
A Mercedes-Benz fará uma ação com a Daimler para ajudar autoridades sanitárias. Na terça-feira, a família Agnelli, dona da Ferrari, doou 10 milhões de euros (cerca de R$ 55 milhões) ao governo da Itália para o combate à pandemia do coronavírus. Os recursos se destinam a investimentos em equipamentos médicos e ao auxílio aos pacientes infectados.