Winner Mercedes' British driver Lewis Hamilton celebrates on the podium after the Turkish Formula One Grand Prix at the Intercity Istanbul Park circuit in Istanbul on November 15, 2020. (Photo by TOLGA BOZOGLU / POOL / AFP) - AFP
Winner Mercedes' British driver Lewis Hamilton celebrates on the podium after the Turkish Formula One Grand Prix at the Intercity Istanbul Park circuit in Istanbul on November 15, 2020. (Photo by TOLGA BOZOGLU / POOL / AFP)AFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Em sua primeira sessão classificatória na Fórmula 1 desde que se recuperou da covid-19, Lewis Hamilton não repetiu as ótimas exibições apresentadas ao longo da temporada e terminou em terceiro neste sábado. O heptacampeão mundial reconheceu que não está 100% fisicamente e que ainda sente sequelas do novo coronavírus.
No treino classificatório para o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, Hamilton ficou atrás do companheiro Valtteri Bottas, o segundo, e do pole Max Verstappen, da Red Bull. O inglês da Mercedes relatou um incômodo em seus pulmões, mas disse que não perderia a corrida por nada.
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"Não estou 100%, pois ainda sinto algo nos pulmões", revelou. "Ainda assim, eu pilotaria mesmo com um braço pendurado, é o que fazemos enquanto pilotos. Definitivamente não será a mais fácil das corridas, do ponto de vista físico, mas vou tentar dar tudo que tenho", acrescentou o pilotos da Mercedes.
"O vírus afeta a energia em geral. Um dos sintomas é que realmente te esgota. Eu tentei dormir o máximo que pude, mas recarregar as baterias não é tão fácil quanto normalmente seria. Perdi bastante peso na última semana, então como disse, não estou 100% em relação à última corrida que disputei, mas isso não me impedirá, de forma alguma, de dar o meu melhor amanhã (domingo)", completou.
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O inglês voltou a alertar para a necessidade de encarar o novo coronavírus com seriedade e afirmou que pôde compreender a capacidade destrutiva da doença.
"Sou apenas grato por estar de volta e, ainda que não 100%, ainda dei tudo que tinha. Eu não quero entrar em detalhes, mas como eu disse na Austrália (no início da temporada antes do GP de abertura ser cancelado) isso mostra o quão sério é o vírus. Eu sinto muito por aqueles que sofreram com isso, que perderam entes queridos, porque agora consigo compreender a força do vírus", observou.
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Além das sequelas causadas pela covid-19, Hamilton explicou que vem sofrendo para encontrar o equilíbrio do seu carro durante o fim de semana no circuito de Yas Marina. "Definitivamente tem sido um fim de semana complicado. Voltar ao ritmo, ainda que tenha passado apenas duas semanas, é difícil. Tenho sofrido com o equilíbrio do carro neste fim de semana", ressaltou.
Campeão antecipadamente, Hamilton busca neste domingo a 12.ª vitória na temporada, totalmente dominada pelo piloto da Mercedes, e a 96.ª na Fórmula 1. Dessa vez não largará na pole, mas confia que pode reverter a situação mesmo em um circuito difícil de conseguir ultrapassagens e terminar em primeiro pela sexta vez em Abu Dabi.
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"Claro que é sempre bom largar da pole, mas nem sempre é possível e isso torna tudo ainda mais divertido. É uma pista com certa dificuldade para fazer ultrapassagens, mas com estratégia e tudo mais, acho que podemos conseguir. A largada será importante e eu estou animado para entender como poderei virar esse jogo", concluiu.