Rio - O Irã anunciou neste sábado que executou o jovem lutador Navid Afkari, condenado a morte pelo assassinato de um funcionário público durante as "revoltas" nas manifestações contra o governo e a situação econômica e social do país de 2018.
A sentença de "qesas", ou seja a "lei de talião", uma pena de "retribuição", foi aplicada neste sábado na penitenciária de Shiraz, sul do país, informou o procurador-geral da província, Kazem Musavi, à televisão estatal.
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A pena de morte foi aplicada "ante a insistência da família da vítima", completou.
No entanto, segundo o advogado de Afkari, Hasan Yunesi,estava programada uma reunião com a família da vítima, no domingo, para "pedir perdão" e evitar a aplicação da pena de morte.
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"Estavam com tanta pressa que negaram a Navid seu direito a uma última visita", escreveu Yunesi em seu perfil oficial no Twitter.
De acordo com amigos e parentes, o campeão de luta foi condenado com base em uma confissão obtida após tortura. O Irã, que executou, pelo menos, 259 pessoas em 2019. Ao lado da China, é o país que mais recorre à pena capital, de acordo com a Anistia Internacional.
