Substituto de Eduardo Coudet, Abelão não teve um recomeço animador em sua sétima passagem pelo Inter - Ricardo Duarte/Internacional
Substituto de Eduardo Coudet, Abelão não teve um recomeço animador em sua sétima passagem pelo InterRicardo Duarte/Internacional
Por O Dia
Porto Alegre - Multicampeão pelo Internacional, Abel Braga ainda não decolou em sua sétima passagem pelo clube gaúcho. Depois de duas derrotas seguidas, o treinador, com apenas nove dias de trabalho, sente a pressão pautou os últimos e contestados projetos no comando de Flamengo, Cruzeiro e Vasco. Com uma decisão pela frente na Copa do Brasil, nesta quarta-feira, contra o América-MG, Abelão vive o maior desafio desde a sua chegada. Após a derrota por 1 a 0, no Beira-Rio, apenas uma virada e consequente classificação para as semifinais acalmarão os ânimos do torcedor.
Aposta da diretoria para suprir a surpreendente saída do argentino Eduardo Coudet, que trocou o Colorado pelo Celta de Vigo, da Espanha, Abelão trouxe para Porto Alegre o estigma dos fracassos à frente de Flamengo e Vasco, em especial. Substituído pelo português Jorge Jesus, viu o Rubro-Negro decolar e empilhar títulos em 2019. 
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Contratado pelo Vasco, Abelão teve a chance de retomar a carreira em 2020, mas encontrou um difícil cenário na Colina, com recursos escassos, dívidas e poucas peças. Em março, entregou o cargo depois de 14 jogos, com quatro vitórias, cinco empates e cinco derrotas.
Com pouco tempo para trabalhar, Abelão ainda não teve a chance de impor seu estilo no Colorado. De 'luto' pela saída de Coudet, que deixou a equipe classificada na Libertadores, na Copa do Brasil e no páreo na acirrada corrida pela liderança do Brasileiro, ao lado de Atlético-MG e Flamengo, o torcedor não pretende ser paciente com Abel Braga, a ser que os resultados dentro de campo sejam positivos.