A caminho da França, Sampaoli comandará o Atlético pela última vez contra o Palmeiras - Daniel Castelo Branco
A caminho da França, Sampaoli comandará o Atlético pela última vez contra o PalmeirasDaniel Castelo Branco
Por O Dia
Belo Horizonte - O fim da era Jorge Sampaoli no Atlético-MG foi oficializado nesta segunda-feira. Com proposta para comandar o Olympique de Marselha, da França, o argentino fará a despedida no comando do Galo na quinta-feira, contra o Palmeiras, no Mineirão, pela 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro. Com o cofre aberto, o clube sonha alto e tem Renato Gaúcho, do Grêmio, como o principal alvo, mas avalia nomes como Guto Ferreira, que levou o Ceará à Copa Sul-Americana.
Sem pressa, a cúpula do Galo aguardará o fim da Copa do Brasil, entre Grêmio e Palmeiras, para avançar na conversa com Renato Gaúcho. Empolgado com o projeto apresentado pelo clube mineiro, o treinador cobrou reforços da diretoria gaúcha para permanecer em Porto Alegre. Cuca, que deixou o Santos, e o português Leonardo Jardim, ex-Monaco, da França, são outros nomes comentados na Cidade do Galo.
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O contrato de Jorge Sampaoli com o Atlético tem validade até dezembro de 2021, e existe uma multa de R$ 4 milhões por rompimento do vínculo. Em comunicado enviada pela assessoria de imprensa pessoal do treinador argentino, o fim do ciclo em Belo Horizonte foi confirmado. Confira a carta na íntegra abaixo.
"O ano de 2020 foi duríssimo para a humanidade. Nós temos de ser criativos e quisemos construir um time que, ao passar na TV, fizesse esquecer a tristeza por um momento. Não nos propusemos simplesmente a ganhar: tentamos ser felizes.

Não houve um só dia no Atlético Mineiro em que abandonássemos nossa ideia sobre futebol. Este time teve a valentia de jogar dentro e fora de casa da mesma forma. Jamais renunciamos a pensar na trave do rival. O Galo colocou seu coração em todo o país. Isso me dá um orgulho impressionante. Desejo que seja uma ideologia que se mantenha no clube. O futebol brasileiro tem um talento infinito e me fez reencontrar com a beleza do jogo, algo que irá me marcar para sempre.

Chegou o final. Na quinta, será a última partida. Saio com a nostalgia de não poder ter dirigido com o estádio cheio. Sei que nos emocionamos muito. Queria viver os vídeos que tinha visto de uma torcida apoiando sem parar."