Pia Sundhage admitiu o choque pela denúncia de assédio moral e sexual contra Rogério caboblo, presidente afastado da CBFMariana Sá/CBF

Por O Dia
San Pedro del Pinatar, Espanha - Na véspera do amistoso contra a Rússia, nesta sexta-feira, às 16h, em Cartagena, a técnica da seleção feminina do Brasil, Pia Sundhage, quebrou o silêncio e se posicionou sobre escândalo de assédio moral e sexual envolvendo Rogério Caboclo. Após a formalização da denúncia feita por uma funcionária, o dirigente foi afastado da presidência da CBF por 30 dias pelo Conselho de Ética da entidade.
"É muito serio, eu gostaria de poder explicar isso em sueco, já que inglês não é a minha língua materna, e nesse caso as palavras são muito importantes. É uma situação séria na qual fomos colocadas. Claro que falamos disso. Você olha e pode ter sua opinião pessoal, mas sim conversamos com as atletas, informamos as atletas o que estava acontecendo, todas tiveram oportunidade de dar opinião e falar sobre. E cada uma de nós tem que ter responsabilidade sobre as suas respostas. No fim do dia, temos que dar um passo adiante. Estamos nos aproximando das Olimpíadas. Sim, fomos um pouco arrebatadas por toda essa situação, e acho que é importante voltarmos o foco para o campo", disse Pia.
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Na reta final da preparação para a disputa das Olimpíadas de Tóquio, as jogadoras da seleção ainda não se posicionaram publicamente sobre o caso desde a chegada na Espanha, na terça-feira. Na próxima segunda, a Seleção enfrenta o Canadá, no Estádio Cartagonova I, no último teste antes dos Jogos Olímpicos.
No entanto, antes do embarque para Tóquio, Pia Sundhage ainda comandará um período de treinamentos em Portland, nos Estados Unidos. A lista definitiva com as 18 convocadas será anunciada no dia 18 de junho.