Leandrão, técnico do Boavista, mostra celular ao quarto árbitroReprodução

Por O Dia
Rio - O gol anulado de Gabriel Pec no empate do Vasco em 1 a 1 com o Boavista, na última quarta-feira, que garantiu o Cruzmaltino nas oitavas da Copa do Brasil, gerou muita polêmica e acusações de interferência externa, principalmente após o técnico Leandrão ter sido flagrado mostrando um celular ao árbitro. 
De acordo com a súmula assinada pelo árbitro Rodrigo Nunes de Sá, o treinador foi repreendido assim que sacou seu aparelho do bolso, afirmando que a TV havia apontado gol irregular. O juiz nega que tenha havido qualquer tipo de interferência externa.
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"Ressalto que nenhuma imagem foi mostrada pelo treinador. Imediatamente proferi as seguintes palavras ao referido técnico: "Para de graça que nem era para você estar com esse celular aí. Você sabe que isso está no modo avião. Não faz isso." Após a minha intervenção, o mesmo colocou de volta no bolso, não mais retirando desse local. Informo que após a não confirmação do gol, quando fui em direção a área técnica da equipe do Vasco da Gama, no momento que o técnico (sr. Marcelo Ribeiro Cabo) reclamava verbalmente, porque a jogada teria sido anulada por possível interferência externa, informei ao mesmo sobre a mudança da regra para esse ano, onde a mão que gera uma oportunidade de gol tem sanções diferentes em relação a essa fase da Copa do Brasil e ao Campeonato Brasileiro (séries A e B) - disse o quarto árbitro, em relato na súmula do jogo", diz um trecho da súmula.
Após a partida, Marcelo Cabo afirmou que houve interferência externa e reclamou do gol anulado, que poderia custar a classificação do Vasco.
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"Na minha opinião, houve interferência externa. Ouvi do quarto árbitro que foi gol. Quando o árbitro se dirige para sair a bola, ele ouve alguma coisa de fora, coloca a mão no ouvido e anula o gol. Eu estava ao lado do assistente. Em nenhum momento, ele falou que não foi gol. Mas na minha opinião houve uma interferência externa. O árbitro falava que sairia a bola no meio de campo. É um lance de interpretação. Desde o momento que ele interpreta o lance, dá o gol e não tem VAR, como é que ele anula o lance? Isso é o que eu quero entender", disse Cabo.