Cano marcou o gol da vitória do Vasco sobre o BoavistaDivulgação

Por O Dia
Foi difícil, mas o Vasco conseguiu a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil diante do Boavista, em São Januário. Depois de sair atrás no marcador, o Cruzmaltino, de forma dramática, conseguiu o empate na etapa final, passou de fase no torneio nacional e faturou R$ 2,7 milhões. Michel Douglas fez para o time de Saquarema, e Cano marcou para os donos de casa.
O primeiro tempo do Vasco foi melancólico diante do Boavista, apesar das 13 finalizações e 64% de posse de bola. O time do técnico Marcelo Cabo teve dez minutos intensos e nada mais. Sarrafiore e Jabá até tentaram no início, mas sem sucesso.
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Aos três minutos, Pec recebeu de Sarrafiore, bateu de primeira da entrada da área e tentou encobrir o goleiro. Ary se esticou todo e evitou o que seria um golaço em São Januário. Aos sete, o Cruzmaltino voltou a levar perigo ao gol do Boavista. Após cruzamento de Pec, Cano tentou de peixinho, mas o goleiro Ary fez novamente boa defesa.
Como diz o ditado: quem não faz, leva... e o Vasco levou. Jean cruzou da esquerda, Michel Douglas antecipou à zaga adversária e acertou uma bomba no ângulo de Vanderlei, com direito à comemoração com dancinha. Os donos da casa sentiram o golpe e não conseguiam reagir. Os jogadores claramente estavam nervosos em campo, errando passes curtos.
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Para o segundo tempo, Marcelo Cabo Sacou Sarrafiore e colocou Marquinhos Gabriel. Apesar de mostrar vontade, o time vascaíno não conseguia ter qualidade técnica e tática. Ao quatro minutos, o Boavista quase ampliou o marcador. Jefferson Renan fez bela jogada pela direita e achou Wisney livre na área. Ele bateu, mas Vanderlei salvou o Vasco.
Aos 15, o lance mais polêmico do jogo. Léo Jabá fez boa jogada pela direita e cruzou para Cano. O argentino não dominou, mas a bola sobrou para Gabriel Pec fuzilar para o gol de canhota. Porém, após muitas reclamações do Boavista, pedindo toque de mão de Cano, e a arbitragem anulou o tento. Os vascaínos ficaram revoltados com a decisão, sobretudo Marcelo Cabelo. O treinador não parava de gritar com o quarto árbitro. O diretor Alexandre Pássaro também reclamou da arquibancada.
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Depois de muita polêmica e confusão, a bola voltou a rolar em São Januário, e o Vasco balançou a rede e dessa vez a arbitragem validou. Em cruzamento de Léo Jabá, o melhor jogador vascaíno contra o Boavista, a bola encontrou Cano na segunda trave, e o argentino pegou de primeira para empatar o jogo.
Depois do empate do Vasco, o Boavista se viu obrigado a sair mais para o jogo, dando mais espaços ao Cruzmaltino. Com isso, aos 42, os donos da casa quase viraram o marcador. Léo Matos arrancou com liberdade pela direita, invadiu a área e cruzou rasteiro. Cano se antecipou à zaga, mas mandou pela linha de fundo.
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Por conta da longa paralisação no gol do Vasco, o árbitro deu nove minutos de acréscimo, mas o time de Marcelo Cabo, mesmo atuando mal, conseguiu segurar o empate e, consequentemente, a classificação às oitavas de final da Copa do Brasil.