Seiko HashimotoFoto: Issei Kato/AFP
Após banir público, chefe da organização das Olimpíadas destaca: 'Era necessário tomar medidas duras'
Além disso, afirma que o festival de surfe está cancelado e que funcionários podem ser dispensados
Rio - Após o anúncio de que o público será banido na maioria das instalações das Olimpíadas, a presidente do comitê organizador do evento, Seiko Hashimoto, afirma que evitar surtos à competição é a maior prioridade da organização. A informação é do site "ge.com".
"São decisões muito tristes. Entendemos que havia pessoas muito empolgadas com a possibilidade de assistir aos Jogos Olímpicos, mas era necessário tomar medidas duras".
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Hashimoto foi questionada quanto aos funcionários do evento, e ressaltou que a decisão ainda está sendo discutida.
"Entendemos que eles passaram por treinamentos e estão preparados, mas a prioridade é manter todos seguros. A preparação tinha de ser feita presumindo que os espectadores viriam, não havia como agir de maneira diferente. A decisão foi tomada ontem e não houve tempo para avaliar. Temos muitos desafios pela frente".
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Recentemente, o tenista australiano Nick Kyrgios criticou a decisão de não ter público na competição. Quanto a isso, Hashimoto usou como exemplo a própria carreira como atleta para motivar os competidores dentro do torneio.
"Atletas têm sentimentos distintos e eu gostaria que tivéssemos muitos espectadores para vê-lo. Mas eu espero que os atletas consigam competir em alto nível mesmo sem público. Eles terão a chance de construir seus próprios legados. Queremos fazer de Tóquio 2020 Jogos memoráveis, é isso que eu gostaria que todos percebessem".
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Na quinta-feira, o governo de Tóquio entrará novamente em estado de emergência a partir da próxima segunda-feira, que vai até o dia 22 de agosto.
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