Seleção feminina de vôleiFoto: Reprodução/Instagram

Rio - Nesta segunda-feira (12), após quatro anos de preparação, além do adiamento, as delegações masculina e feminina de vôlei embarcam em viagem rumo a Tóquio. Os 24 atletas, ao todo, embarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O técnico da seleção feminina, José Roberto Guimarães, destacou a expectativa e ansiedade pelos Jogos Olímpicos diante de um cenário da pandemia.
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"É uma Olímpiada um pouco diferente das outras. Depois dessa expectativa de ter ou não, essas dificuldades todas de ficar sem jogar praticamente durante um ano e meio, sem treinar com as meninas. Eu estou de luto, porque quando você tem que cortar pessoas que você conviveu, que gosta muito, que é muito grato e tem um respeito grande, sempre é muito difícil. Mas temos que levar 12 jogadores e o momento é que estabelece quais são as que estão melhores e que vão jogar. São atletas que treinaram e se dedicaram muito, e acredito que estão prontas para o que der e vier".
A atleta Ana Cristina, de 17 anos, a mais jovem da delegação feminina, comentou a sensação que teve ao iniciar a viagem para as Olimpíadas.
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"É um sentimento incrível. É o auge da carreira de todo atleta, o que todo mundo busca chegar. Estou muito feliz por ter tido essa oportunidade tão nova. Estou bem ansiosa para mostrar aquilo que eu posso fazer e ajudar meu time não só nas quadras, mas nos treinamentos. Independente da pandemia, acredito que será uma experiência incrível e que servirá muito para o meu crescimento profissional".
No caso de Bruninho, a conquista de mais ouro olímpico ganhou uma motivação a mais, após a recuperação do técnico Renan Dal Zotto da Covid-19.
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"Sem dúvida, ver o quanto o Renan lutou pela vida, depois a recuperação, tudo isso nos inspira ainda mais. Estamos muito felizes com a presença dele e agora é ir junto com ele em busca do nosso sonho. Agora a emoção e o frio na barriga ficam mais fortes. Estamos em uma preparação intensa desde maio juntos em busca desse objetivo principal. Chegou a hora de colocar tudo aquilo que a gente tem, fazer nosso sonho que é representar nosso país. É uma Olímpiada que a parte mental vai fazer muita diferença, porque as equipes precisam se acostumar e se adaptar a uma nova realidade, com mais restrições, sem público. Quem lidar melhor com isso vai acabar levando vantagem".
Além do vôlei, as delegações de canoagem slalom, handebol masculino, natação, tênis de mesa, vela e vôlei de praia embarcaram para Tóquio, onde a equipe desembarcou, nesta segunda-feira.