Fans of Brazil watch the Conmebol 2021 Copa America football tournament final match against Argentina at Maracana Stadium in Rio de Janeiro, Brazil, on July 10, 2021. (Photo by NELSON ALMEIDA / AFP)AFP

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Rio - O documento apresentado pela oposição contrária ao recebimento da Copa América no Brasil temia a circulação de variantes da Covid-19 em território brasileiro. Ao término do torneio sul-americano - vencido pela Argentina - o Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, identificou em amostras a introdução da variante B. 1.216, inédita em território brasileiro. A informação foi publicada pelo portal 'Estado de São Paulo'.
No balanço de infectados divulgados pelo Ministério da Saúde e Conmebol, em 24 de junho, 166 pessoas contraíram o vírus por conta da competição. Os testes positivos para as novas variantes confirmaram casos em um colombiano e um equatoriano. Em 13 de junho, na Arena Pantanal, Colômbia e Equador se enfrentaram pela abertura do torneio.
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Os estados de São Paulo, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rio Grande do Sul vetaram a realização da Copa América em seus territórios pelo receio de uma maior circulação do vírus.

A variante detectada no Brasil é originária da Colômbia. Contudo, já se alastra pelos Estados Unidos e Europa. Apesar da contaminação, os estudos demonstram que, até o momento, a variante B 1.216 não registrou formas mais letais ou contagiosas da doença.

Responsável pelo mapeamento dos testes de Covid-19 realizados com indivíduos envolvidos com a Copa América, o Instituto Adolfo Lutz já comunicou o estado do Mato Grosso - local onde foram recolhida as amostras - e o Ministério da Saúde.