Marco Polo Del NeroLEO CORREA / MOWA PRESS
Apesar de estar banido no futebol, Del Nero teve plano de saúde pago pela CBF por três anos
Além dele, entidade bancou também Ricardo Teixeira e José Maria Marin, quando não ocupavam mais os cargos
Rio - Durante três anos, o ex-presidente da CBF e banido do futebol, Marco Polo Del Nero, teve plano de saúde pago pela entidade, quando já não ocupava mais o cargo na presidência. Além dele, Ricardo Teixeira, que presidiu de 1989 a 2012, e José Maria Marin, de 2012 a 2015, foram bancados também após entregarem o cargo. A informação é do site "GE".
Apesar de Teixeira ter renunciado aos cargos na cúpula em 2012, Marin que foi preso em 27 de maio de 2015 e Del Nero banido do futebol em abril de 2018, a CBF continuou pagando o plano de saúde dos ex-presidentes e familiares, pelo menos até novembro de 2019.
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No entanto, Del Nero teve acesso ao plano de saúde até junho de 2021, de acordo com o colunista Lauro Jardim, de "O Globo". O nome do ex-presidente passou a ser registrado como Marcos Paulo D Netto em planilha.
A lista de membros no plano de saúde de Teixeira, continha dois dependentes, enquanto que para Marin tinha um dependente e para Del Nero, foram sete dependentes. Os planos custavam em torno de R$ 1.000 e R$ 1.500 por pessoa, por mês, enquanto que o preço para pessoas maiores de 60 anos é por cerca de R$ 6 mil.
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Com aval de Caboclo, Marco Dalpozzo virou diretor de Recursos Humanos da CBF. Dalpozzo informou ao dirigente a situação do plano de saúde do ex-presidente Del Nero na planilha. Anteriormente, o cargo era de Gilnei Botrel.
Em torno de todos os dependentes e ex-presidentes, apenas Del Nero e um dependente do próprio não foi retirado, quando o cargo do RH era de Botrel. Caboclo ordenou que o profissional fizesse a retirada dos nomes no plano de saúde. Hoje, a CBF informa que não concede mais nenhum benefício de plano de saúde para ex-presidentes.
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