A festa pelas ruas, passando pelo MAC, foi marcante para a duplaCléber Mendes

Isaquias Queiroz segue remando com firmeza para se tornar um dos maiores atletas brasileiros de todos os tempos. O baiano do pequeno município de Ubaitaba, com cerca de 20 mil habitantes, conquistou ontem a sua quarta medalha olímpica, a primeira de ouro, ao vencer a prova da categoria C1-1000m de canoagem velocidade nos Jogos de Tóquio. Ele cruzou a linha de chegada em 4min04s408 e ficou na primeira colocação.
O resultado faz do canoísta o terceiro brasileiro com mais medalhas em Jogos Olímpicos, com quatro, ao lado de Serginho, do vôlei, e Gustavo Borges, da natação. À frente dele, apenas os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com cinco, número que Isaquias tem grandes chances de igualar ou até superar em Paris-2024. No Rio de Janeiro, em 2016, ele se tornou o maior medalhista brasileiro de uma única edição, quando faturou duas de prata e uma de bronze. Faltava só o ouro.
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Apesar da conquista no fim, a Olimpíada não começou bem do jeito que Isaquias esperava. O favoritismo a uma das medalhas na prova da categoria C2-1000m, em dupla com Jacky Godmann, não se confirmou e eles ficaram na quarta colocação.
Disposto a mudar essa história, ele foi soberano em todas as etapas da categoria C1-1000m (individual). Tanto na fase preliminar quanto na semifinal, liderou as provas com folga e deixou avisado que o melhor estava por vir. E tinha razão.
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