Tite prepara a Seleção para o duelo contra o ChileLucas Figueiredo/CBF

Ao invés de reclamar sobre a não liberação dos jogadores que atuam no futebol inglês, Tite prefere ver o copo meio cheio ao poder observar mais alguns jogadores e outras formações para a Seleção Brasileira. Na coletiva de véspera da partida contra o Chile, em Santiago, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, nesta quinta-feira às 22h, o treinador afirmou ter conversado com os nove convocados que não foram liberados, mas não quis entrar em polêmica com os clubes da Premier League.
"É um aspecto institucional, tenho o maior respeito por eles (jogadores). Também afirmo, depois de ter contato com eles, que todos prestaram vontade de estar aqui representando a seleção. Queriam estar aqui. Alguns fatores aconteceram para eles não estarem aqui", disse Tite, completando sobre as oportunidades de observar mais alguns nomes.
"Temos um grupo de 40 a 50 atletas que monitoramos constantemente. São de alto nível, com know how, que estão suficientemente habilitados para vir à Seleção e mostrar o seu melhor futebol. Estimulamos a competição leal".
Devido aos desfalques, o treinador fez mistério em relação à escalação e fechou o treino desta quarta-feira, que não foi transmitido pela CBF TV. Na coletiva, Tite voltou a desconversar sobre o time titular.
"Não vou dar a equipe que vai iniciar. Vou segurar escalação, estabelecer a estratégia para fazermos um grande jogo".
Tite também preferiu não entrar em polêmica em relação a Matheus Nunes. O jogador do Sporting foi convocado, mas não se apresentou, pois pretende defender Portugal, onde vive desde os 13 anos.
"Conversei com ele, inclusive dei parabéns pelo aniversário dele. Ele tinha muito orgulho de vir para a Seleção Brasileira. Depois conversamos mais uma vez, e ele disse que o fato da vacinação e o período de quarentena impedia dele ir e vir e para os seus jogos subsequentes", minimizou.