TiteLucas Figueiredo/CBF

São Paulo - Em entrevista coletiva na véspera da partida entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias, o técnico da seleção brasileira, Tite abordou os questionamentos que recebeu devido ao posicionamento de Gabigol na partida contra o Chile, na última quinta-feira. O treinador negou que tenha tirado a liberdade ofensiva do centroavante do Flamengo.
"Acompanhamos Gabi no Flamengo, no Santos, nos enfrentamentos. Precisa de espaço de movimentação, se for só o pivô, vou retirar características melhores. Vai ter técnico que quer que ele faça o que não faz de melhor. Essa liberdade de movimentação eu dou. No Santos a origem foi de externo, para ter esses movimentos todos de liberdade de movimentação. Não é campo todo, é centro-direita onde se sente melhor. A partir daí sim, ter presença de área", afirmou.
A partida deste domingo marca o reencontro com a Argentina, após o vice-campeonato da Copa América no Maracanã ocorrido em julho. Tite admitiu o gosto especial de encarar a seleção bicampeã mundial.
"Não adianta usar der hipocrisia. É inevitável dizer que o jogo tem conotação diferente. A gente só rivaliza com quem admira. São jogos assim, como quando em clubes contra Boca, River, Estudiantes, San Lorenzo, Racing... fica outra atmosfera. Mas o que não podemos é jogar o jogo antes, temos absorver energia, ter serenidade, equilíbrio, discernimento. É um jogo emocional que mobiliza, que provoca perguntas, mas essa ponderação é fundamental", opinou.