Ednaldo Rodrigues é indicado por vices da CBF para comandar entidade até o fim do caso CabocloFoto: Reprodução

São Paulo - O presidente em exercício da CBF, Ednaldo Rodrigues, direcionou suas críticas ao procedimento da Anvisa na interrupção do jogo entre Brasil e Argentina. Quatro atletas argentinos violaram leis sanitárias (Emiliano Martínez, Cristian Romero, Giovani Lo Celso e Emiliano Buendía). A Conmebol posteriormente suspendeu a partida e a decisão sobre a situação ficará nas mãos da Fifa. Em entrevista ao SporTV neste domingo (5), pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, afirmou:
"A Anvisa extrapolou nas suas decisões, poderia ter evitado tudo antes."
Ednaldo Rodrigues disse que a situação pegou de surpresa todos que estavam assistindo à partida na Neo Química Arena.
"Todos levaram um susto. Lamentável episódio desse tipo. Brasil e Argentina desperta o interesse de todo mundo. Há três dias, pelo o que tomamos conhecimento, a Anvisa já estava acompanhando a seleção da Argentina. Se estava acompanhando e tem o protocolo da Anvisa, nos causou muita estranheza deixar para depois que o jogo se iniciasse", declarou.
O presidente em exercício negou que houve intervenção da CBF para que os quatro atletas argentinos pudessem jogar a partida.
"Em momento algum a CBF foi parte, por quem quer que seja, com relação a qualquer negociação para retirar atletas da equipe. Muito pelo contrário, a CBF respeita as normas sanitárias, isso seria uma situação da Conmebol com a Anvisa", afirmou e, em seguida, emendou:
"Ainda antes da partida se iniciar, o delegado da partida disse que poderiam jogar, para depois serem deportados. Mas depois, por um motivo que a CBF não conhece, mudaram", completou.