Rio - A última rodada do Brasileirão marcou a volta dos torcedores aos estádios na competição. Agora, há um longo caminho a ser percorrido para sanar os prejuízos que as 22 rodadas sem públicos geraram. Segundo informações do portal “uol”, o rombo é de R$ 14.060.628,59. Desse valor, 25% correspondem apenas ao estrago nos cofres de Flamengo e Fluminense.
Os boletins financeiros traduzem os gastos dos times nos estádios: salários, deslocamento e hospedagem dos árbitros, despesas operacionais de cada arena, segurança, antidoping, e todos os outros custos que normalmente são resolvidos com a venda dos ingressos.
A dupla Fla-Flu responde, sozinha, por R$ 3.572.897,17 do prejuízo. Isso pode ser explicado pelo palco escolhido pelos times: O Maracanã. O estádio tem um alto custo, em média maior que R$ 200 mil por partida, o que faz os times representarem um quarto de todo o saldo negativo dos 20 clubes da Série A.
Esse rombo nos cofres dos clubes cariocas só não é maior porque as equipes conseguiram realizar economias pontuais. Por exemplo, o clube das laranjeiras jogou algumas vezes em São Januário, economizando cerca de R$ 50 mil por partida, além da economia de R$ 100 mil quando jogou em Volta Redonda. O Flamengo, por outro lado, também economizou ao jogar justamente contra o Tricolor, na Neo Química Arena, além do jogo contra o Sport, realizado em Volta Redonda.
Com o retorno dos torcedores, a expectativa é que a venda dos ingressos possa amenizar esse prejuízo. Em uma visão otimista, os times conseguirão recuperar parte da perda com o os ingressos vendidos, ao mesmo passo que a limitação de presença devido a pandemia, faz que isso se torne uma dúvida.
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