Crias da base do Flamengo, Jorge e Felipe Melo são alguns dos trunfos do Palmeiras para a final da Libertadores César Greco/Palmeiras

São Paulo - Com um pedido de detenção de Felipe Melo, expedido pela Fiscalía de Montevidéu, órgão correspondente ao Ministério Público no Brasil, o departamento jurídico do Palmeiras já está debruçado no caso para evitar o risco de não contar com o capitão alviverde na decisão da Libertadores contra o Flamengo, dia 23 de novembro, no Estádio Centenário. No entanto, é importante destacar que a medida é para a prestação de depoimento, e não de prisão. 
Expedido em 2017, o pedido faz parte do desdobramento da confusão generalizada no confronto entre Peñarol e Palmeiras, no Estádio Campeón del Siglo, no Uruguai. Ao fim do duelo vencido pelos brasileiros, por 3 a 2, pela fase de grupos da Libertadores, os jogadores do Palmeiras foram 'emboscados' no gramado, pois os portões de acesso para o vestiário estavam trancados.
Durante a briga, Felipe Melo desferiu um um soco no uruguaio Matías Mier, que prestou esclarecimentos após a convocação da Justiça. Como Felipe embarcou para o Brasil, o pedido nunca foi cumprido. Em tese, Felipe Melo poderia ser detido para prestar depoimento assim que pisasse em solo uruguaio.
Relembre o caso: 
A confusão teve início assim que o jogo terminou. Felipe Melo foi cercado no gramado quando comemorava a vitória. No entanto, é válido citar a provocação do volante durante a apresentação no Palestra Itália. Na época, ele disse que "daria tapa na cara de uruguaio" quando necessário. A genérica e infeliz declaração foi o estopim para a briga generalizada.
No meio do cenário de guerra, torcedores do Peñarol arremessaram objetos em direção a delegação palmeirense e integrantes da organizada do clube presentes no estádio formaram uma uma espécie de linha de frente para impedir uma possível invasão. A polícia local levou cerca de 20 minutos para controlar a tensa situação.