Raphinha foi acolhido em sua primeira oportunidade na Seleção e tem mostrado rápida adaptaçãoLucas Figueiredo/CBF

Barranquilla - Na sonhada estreia com a camisa da seleção brasileira, Raphinha apresentou um belo cartão de visitas na vitória por 3 a 1 sobre a Venezuela, de virada, quinta-feira, em Caracas. Camisa 10 do Leeds United, o meia-atacante, assim com Anthony, do Ajax, entrou bem e mudou o sonolento comportamento do Brasil em campo. Radiante, Raphinha não escondeu a orgulho pelas duas assistências anotadas e acredita ter plantado a semente da dúvida na cabeça de Tite para os confrontos com Colômbia e Uruguai.
"Sem dúvida, é sempre bom fazer um bom jogo e botar a responsabilidade para cima do treinador, lógico que respeitando meus companheiros, que nesse caso é o Éverton (Ribeiro). Acredito que é uma dúvida para ele. Estou aí para mostrar meu trabalho, meu futebol, vai do professor agora decidir se é melhor eu jogar ou não", disse Raphinha.
Revelado pelo Avaí, o meia-atacante, de 24 anos, teve um tempo inteiro para mostrar serviço e não decepcionou. Com dribles e muita velocidade, conseguiu furar a marcação venezuelana. Foi dele o cruzamento para o gol de Marquinhos e o passe para o de Anthony.
"Acredito que a assistência vale a mesma coisa que um gol. Por ser um jogador de beirada, é lógico que gosto do gol, mas quando consigo fazer uma assistência para um companheiro eu fico muito feliz, é como se tivesse feito um gol. Fico feliz pela partida, pelo que consegui mostrar em campo e pela vitória, que mantém nossa invencibilidade, é muito importante", avaliou o camisa 17.
Com 100% de aproveitamento nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Catar, o Brasil 
volta a campo no domingo para enfrentar a Colômbia, às 18h, em Barranquilla. Na quinta, dia 14, o Uruguai será o adversário, às 21h, na Arena de Manaus. Neymar volta a ser opção de Tite após a suspensão cumprida contra a Venezuela.