Rayssa Leal, medalha de prata em Tóquio-2020, segue brilhando dentro e fora das pistas de skateBreno Barros/rededoesporte.gov.br

São Paulo - Rayssa Leal fez jus ao prêmio concedido aos atletas que melhor representam o espírito olímpico. Mais votada na premiação internacional Visa Award, a skatista maranhense, de apenas 13 anos, doará os US$ 50 mil dólares recebidos, cerca de R$ 250 mil, para a ONG Social Skate, de Poá, na Grande São Paulo. Medalha de prata nos Jogos de Tóquio-2020, na modalidade street, a brasileira segue escrevendo uma bonita história na precoce carreira.
"Fiquei muito surpresa e muito feliz em ganhar o prêmio. Esse momento faz parte dos valores do skate. Sempre somos assim, estamos sempre felizes, torcendo para que todos façam suas manobras, e quando o fazem, todos comemoramos. Para mim o skate é uma família. Estou vendo muitas meninas começando no esporte, dizendo que querem tentar ir às Olimpíadas", disse Rayssa.
Com uma legião de fãs cada vez mais encantados por suas manobras, a Fadinha deixou para trás na votação estrelas consagradas como a americana Simone Biles, considerada uma das maiores ginastas da história. Ouro no lançamento de dardo F46 nas Paralimpíadas, Holly Robinson, da Nova Zelândia, foi outra atleta contemplada. Ela destinará a premiação para uma instituição voltada para a melhoria da saúde e bem-estar de crianças e suas famílias em seu país.

Criada em 2011, a ONG Social Skate atende cerca de 150 crianças e adolescentes assumiu a missão de contribuir para a melhora da qualidade de vida de jovens em situação de vulnerabilidade socioeconômica no Brasil, investindo em atividades relacionadas ao esporte, educação, cultura e lazer de forma interdisciplinar.