Centenário, palco da final da LibertadoresDivulgação
"É inadmissível que um torneio da América do Sul, com países de poder aquisitivo baixo, países de terceiro mundo, onde a fome impera, tenha esse custo para o torcedor. Não podemos esquecer também do reflexo da pandemia, que deixou parte da população em situação financeira ainda pior", publicou a Mancha.
Um dia depois, foi a vez da Raça Rubro-Negra se manifestar sobre os valores dos ingressos. A torcida organizada carioca pontuou que o preço mais acessível "custa um salário mínimo", afirmando que o preço ignora a realidade dos países sul-americanos. A final em jogo único também foi duramente criticada pela organizada, que classificou o jogo como "espetáculo para afortunados".
"De maneira cruel, a entidade responsável por conduzir o rumo do futebol no continente, completamente alheia a realidade, ignorando a crise social e econômica e os reflexos ainda devastadores de uma pandemia global, age de maneira ambiciosa e joga na lata do lixo o sonho de milhares de torcedores", declarou.
De acordo com a Conmebol, a partir do próximo dia 27 será aberta a venda de 20 mil ingressos para o jogo entre Palmeiras e Flamengo. Até o momento, o estádio Centenário conta com 50% da capacidade liberada para o confronto. A "fase de registro" para o torcedor se cadastrar para obter as entradas abriu nesta quarta-feira e será fechada neste domingo.
As vendas dos setores para cada finalista serão gerenciadas pelos clubes com seus torcedores. Cada torcida terá datas e horários específicos para acessar a plataforma e comprar ingressos. Mais informações podem ser encontradas no site oficial da Conmebol.
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