Lewis Hamilton precisa vencer em São Paulo para diminuir a diferença para Max VerstappenAFP

Em seu primeiro compromisso no Brasil, Lewis Hamilton, que desembarcou nesta quarta-feira, fez questão de reforçar mais uma vez todo o seu carinho pelo país, onde conquistou o primeiro título, em 2008. Fã assumido de Ayrton Senna, o heptacampeão revelou vontade de visitar vários lugares, como o Rio de Janeiro. Mas, por enquanto, com o GP São Paulo de Fórmula 1 no próximo domingo e pouco tempo livre, o piloto da Mercedes pensa na possibilidade apenas de assistir ao jogo do amigo Neymar e da Seleção contra a Colômbia, nesta quinta-feira às 21h30 na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias.
"Eu tenho muito contato com Neymar, estava conversando com ele hoje. Quero muito assistir ao jogo dele. Eu tento acompanhar futebol sempre que consigo um tempo. Quando criança jogava vídeo game e sempre escolhia o Brasil por ser a melhor equipe, pela camisa amarela como meu capacete e por causa do Ayrton. Hoje em dia, quando jogo com meu irmão, ele sempre escolhe Inglaterra e eu fico com o Brasil", disse Hamilton em coletiva promovida pela patrocinador Petronas, complementando.
"Sei que futebol é uma paixão dos brasileiros e que eles também gostam de corridas. E tem surfistas incríveis também, como Gabriel Medina e Ítalo Ferreira".
Em várias temporadas, Hamilton fez questão de fazer algum tipo de homenagem ao país, seja com o capacete com a bandeira do Brasil ou algo relacionado a Senna. Sem poder vir a São Paulo em 2020 - por causa da pandemia a corrida não aconteceu -, o inglês pode se sentir em casa novamente em 2021. E já pensa em novas visitas além da Fórmula 1.
"Não sofro pressão aqui, tenho carinho grande pelo país, afeto, é como se fosse meu lar. Gostaria de passar mais tempo, já fui convidado para passar Natal e gostaria de voltar, tem lugares lindos que quero conhecer. Queria passar mais tempo no Brasil, talvez quando parar de correr", revelou o piloto da Mercedes, recordando a sua primeira corrida aqui, em 2007, e o título de 2008.
"Lembro quando vi pela primeira vez no Brasil. Nunca havia tido contato mais próximo e, quando cheguei, fiquei muito emocionado. Todo ano que volto eu vejo o carinho dos fãs, entendo mais sobre a beleza do país. Em 2008 eu era muito jovem e acho que não desfrutei do título como gostaria, mas agora estou muito mais maduro e consciente, sei meus valores, minhas lutas. E ainda existe aquele piloto agressivo, que gosta de correr".