Diego Loureiro está pronto para não deixar a bola passar esta noite, no Estádio Rei Pelé, em Maceió Vitor Silva/Botafogo

Prata da casa, Diego Loureiro enfim pôde tirar um peso das costas e comemorar ter ajudado o clube que o revelou. Titular nos últimos cinco jogos do rebaixamento do Botafogo em 2020, o goleiro ainda sofreu com críticas dos torcedores ao longo desta temporada, mas se recuperou, firmou-se como titular e fez defesas importantes que garantiram o retorno à Série A. Agora, curte o momento e se emociona com a torcida alvinegra cantando seu nome.
"Foi uma sensação única, nunca tinha passado por essa experiência de ter a torcida gritando o meu nome e me aplaudindo. Não atuei em todo o ano passado, mas os jogos que foram determinantes eu estava atuando. Então me sentia tão culpado quanto quem jogou todos os jogos e eu precisava ajudar o Botafogo a voltar de alguma forma. Ver a torcida gritando o meu nome foi muito importante, fiquei muito emocionado, ainda que a minha filha estava no estádio pela primeira vez, minha família estava lá também. Foi um momento único para mim e vou levar para sempre", afirmou.
Entre altos e baixos, Diego Loureiro começou a temporada como reserva, mas virou o jogo na disputa com Douglas Borges a partir da 11ª rodada da Série B, ainda sob o comando de Marcelo Chamusca. Desde então, só ficou fora de um jogo.
"Sei que esse ano eu tive falhas e erros, mas creio que acertei muito mais do que errei. Eu me cobro bastante. Esse ano acho que, colocando na balança, tive bons números, mas tive falhas, momentos em que sofri pressão. Mas pressão é um privilégio. Só que é muito bom também você passar por esse momento e reconhecer que você fez boas atuações, pôde ajudar a equipe e parecia que tinha tirado um peso das costas que era deixar todo mundo feliz e alegre, no lugar que o Botafogo precisava", completou.