Daniel Alves está preso desde janeiro acusado de agressão sexual em BarcelonaUlises Ruiz/AFP

Rio - A defesa de Daniel Alves apresentou nesta quarta-feira (17) um novo elemento à Justiça da Espanha. O jogador brasileiro, de 40 anos, deu uma nova versão e alegou embriaguez, numa tentativa de atenuação da pena, segundo os jornais espanhóis "La Vanguardia" e "El Periódico". 
Daniel Alves será julgado entre os dias 5 e 7 de fevereiro. O jogador é acusado de estupro por uma jovem de 23 anos, na madrugada do dia 30 de dezembro de 2022. A alegação de embriaguez não estava em nenhuma das versões anteriores apresentadas por Daniel Alves.
Esta é a quinta versão apresentada por Daniel Alves. O Ministério Público da Espanha já rejeitou todas as versões anteriores e pediu nove anos de prisão ao jogador. A defesa da vítima, no entanto, negou o acordo e requereu 12 anos de detenção.
A advogada Inés Guardiola defende que o acusado "não tinha plena consciência do que fez". A defesa do jogador aguarda o depoimento em juízo da ex-esposa de Daniel Alves, a modelo Joana Sanz. A expectativa é que ela conte outros episódios de bebida envolvendo o atleta.
Entretanto, Joana Sanz não estava em casa no dia do crime. A modelo estava nas Ilhas Canárias e, por isso, não teria como dizer como ele chegou em casa. A advogada Inés Guardiola deve apresentar à Justiça os recibos do total de bebidas consumidas naquele dia.
Daniel Alves está preso de forma preventiva sem direito a fiança desde janeiro de 2023. A vítima, uma jovem de 23 anos, alega ter sido estuprada na madrugada do dia 30 de dezembro de 2022, na área VIP da boate Sutton, em Barcelona. Ele nega ter cometido o crime.
A vítima informou a segurança do local imediatamente, mas o lateral já tinha deixado a boate. Ela foi encaminhada para um hospital para realizar exames. Dois dias depois, ela fez a denúncia à polícia. O DNA de Daniel Alves foi encontrado nos testes feitos pela jovem.