Max-Alain Grade, da Costa do Marfim, levanta a taça da Copa Africana de NaçõesSia KAMBOU / AFP

Costa do Marfim - A Costa do Marfim é tricampeã da Copa Africana de Nações. A conquista do terceiro título da história da seleção marfinense veio com a vitória sobre a Nigéria por 2 a 1 no Alassane Ouattara Olympic Stadium, em Abidjã, neste domingo, 11, pela grande final do torneio. Os marfinenses também levantaram a taça em 1992 e em 2015
Troost-Ekong abriu o placar para a Nigéria aos 38 minutos do primeiro tempo. No entanto, aos 17 da etapa complementar, Franck Kessié deixou tudo igual no marcador. Já aos 36, Sébastien Haller marcou e decretou a vitória da seleção anfitriã desta edição do torneio.
Sebastien Haller comemora o gol marcado na vitória da Costa do Marfim sobre a Nigéria - Issouf SANOGO / AFP
Sebastien Haller comemora o gol marcado na vitória da Costa do Marfim sobre a NigériaIssouf SANOGO / AFP
Vale destacar que a conquista da Costa do Marfim é recheada de histórias. O herói do gol do título, Sébastien Haller foi diagnosticado com tumor no testículo um mês depois de ser contratado pelo Borussia Dortmund, da Alemanha, em 2022. Na ocasião, ele havia chegado para ser o substituto de Haaland, que tinha se transferido para o Manchester City.
Ele voltou aos campos seis meses depois. Em 4 de fevereiro, justamente o Dia Mundial do Combate ao Câncer, marcou o primeiro gol pelo Dortmund.
Também cabe mencionar que a Costa do Marfim chegou a demitir o técnico Jean-Louis Gasset durante a competição. Com apenas uma vitória em três jogos no torneio disputado em casa, a federação marfinense tomou a decisão "devido a resultados insuficientes". Assim, o auxiliar e Emerse Faé assumiu o cargo.
Mesmo com o desempenho ruim na fase de grupos, os donos da casa se classificaram com a última vaga das quatro melhores campanhas de terceiros colocados, dentre seis grupos.
Sob o comando de Emerse Faé, a Costa do Marfim superou a favorita Senegal nos pênaltis, nas oitavas, depois venceu Mali e, posteriormente, a República Democrática do Congo por 1 a 0. Na grande final, derrotou a Nigéria e sagrou-se campeã.