Neymar e Fabio Galan, amigo de Robinho citado em processo de estupro que trabalha em seu institutoReprodução

Rio - Um dos amigos de Robinho citados no processo de estupro coletivo contra uma jovem albanesa, ocorrido em 2013, na Itália, que condenou o ex-jogador a nove anos de prisão, Fabio Galan trabalha no Instituto Neymar Jr desde 2015. Ele e outras três pessoas nunca foram a julgamento por não terem sido localizados pela Justiça italiana. As informação foram divulgadas primeiramente pelo portal "UOL".
Segundo a reportagem, Fábio atua como professor de educação física na Prefeitura de São Vicente desde 2013 e acumula também sua função no projeto de Neymar. No último dia 19, ele fez parte da equipe do Instituto que participou prova de corrida de rua mais famosa de Santos, 10 km Tribuna FM.
Em nota, o Instituto Neymar Jr confirmou que o homem faz parte de seu quadro de funcionários, mas alega "não ter sido comunicado" de seu envolvimento no caso.
"Preservamos os direitos e privacidade de todos. Como não fomos comunicados de qualquer procedimento, respeitamos o devido processo legal e a presunção de inocência, direito fundamental de todo cidadão. Ficamos à disposição", diz o comunicado.
Fabio Galan é um dos homens que aparece nos grampos da Justiça italiana que foram usados como prova na condenação de Robinho. Em uma das conversas com o ex-jogador, o educador físico diz não ter feito sexo com a vítima, alegando disfunção erétil, e se refere à jovem com termos pejorativos. 
Posteriormente, Galan e Robinho afirmam que Rodney Gomes, Clayton Santos e Alexsandro da Silva — os outros três que não foram a julgamento — "pegaram à força" a albanesa, que estava embriagada. O ex-atacante também admitiu ter recebido sexo oral naquela noite.
Robinho está preso no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo, desde março, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que ele cumpra a pena no Brasil. Ricardo Falco, amigo dele que também foi condenado pela Justiça Italiana, pode ter o mesmo destino, mas seu procedimento judicial ainda não foi concluído.