Leila Pereira é a presidente do PalmeirasCesar Greco / Palmeiras

Brasília - Nesta quarta-feira, 5, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, prestou depoimento à CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas. Em seu discurso, ela ressaltou que John Textor precisa provar as denúncias de manipulação e, caso não consiga, deve ser banido do futebol brasileiro.
"Ele precisa provar tudo isso que está dizendo. Então, nós entramos com um pedido de inquérito policial, pedindo para apurar as denúncias que ele está fazendo. Se ele comprova, ok, as pessoas precisam ser punidas, mas se não comprova, quem tem que ser punido é o John Textor. Entramos com um procedimento na esfera cível pedindo uma produção antecipada de provas. Ele precisa provar o que está dizendo. Se não provar, nós vamos ingressar com uma ação pedindo uma indenização para ele. E na Justiça Desportiva, fizemos uma denúncia também para que ele comprove o que está dizendo", disse Leila.
"Resumindo: Se ele não comprovar absolutamente nada, porque até agora, objetivamente, eu não vi prova absolutamente nenhuma, desconheço... Não tenho dúvida que o John Textor teria que ser banido do futebol brasileiro. Com essas denúncias irresponsáveis e criminosas, afeta não só o Palmeiras, como também toda a credibilidade desse grande produto que é o futebol brasileiro. As penas têm que ser duras", completou.
Em abril deste ano, Textor garantiu ter "evidências pesadas" de favorecimento ao Palmeiras. Mais tarde no mesmo dia, ele afirmou que o Alviverde foi favorecido em jogos contra o Fortaleza (Brasileirão 2022) e o São Paulo (Brasileirão 2023).
"Não posso deixar um estrangeiro vir aqui para o Brasil e, porque perdeu um título, desqualificar esse título muito importante do Palmeiras. Minas observações são com relação à atitude do John Textor, não do Botafogo. As atitudes dele são um grande mal para o futebol brasileiro", destacou Leila.
Os trabalhos na CPI continuarão nesta quinta-feira (5), a partir das 10h. A comissão ouvirá o presidente da comissão de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, e o diretor de Governança e Conformidade da confederação, Hélio Santos Menezes Junior.