Lewis Hamilton disputa última temporada pela Mercedes, onde conquistou seis dos sete títulos de Fórmula 1Andrej Isakovic / AFP

A Mercedes procurou a polícia para que investigue a origem de um e-mail que acusa a equipe alemã de sabotar Lewis Hamilton, que vai para a Ferrari em 2025, para favorecer George Russell, que permanece. O chefão Totto Wolff negou veementemente a acusação, o que chamou de "teoria da conspiração".
"Sempre haverá pessoas que têm o laptop no peito, no quarto, e ficam digitando. E se as pessoas sentirem que estão abusando, que querem abusar e se esconder atrás de uma conta inventada, para mim é isso, apareça, diga quem você é, e nós aceitaremos as críticas e discutiremos. Mas não se esconda", disse Wolff.
A mensagem enviada por e-mail anônimo foi divulgada pelo jornal inglês 'Daily Mail', na quinta-feira (20). No texto enviado a jornalistas e pessoas do meio da Fórmula 1, o autor dá a entender ser funcionário da Mercedes e diz que Hamilton corre risco de vida.
"Alguns de nós na equipe estamos descontentes com a sabotagem sistemática feita ao Lewis, ao seu carro, à estratégia de pneus, à estratégia de corrida, à sua saúde mental e à forma pouco profissional como o Toto [Wolff], o seu amiguinho George [Russell] e outros o estão a tratar (...) Os outros estão em um caminho perigoso que pode acabar colocando em risco a vida de Lewis, de outros pilotos e até mesmo do público. Uma estratégia de pneus frios (no GP do Canadá) é uma sentença de morte ...", diz o texto.
Wolff não acredita que o e-mail tenha sido enviado por alguém de dentro da Mercedes: "Não é de um membro da equipe. Recebemos muitos desses e-mails. É perturbador, principalmente quando se fala em morte e todas essas coisas".