Por bferreira

Uruguai - A campanha na Libertadores da América já rendeu ao Botafogo o apelido de ‘Exterminador de Campeões’. Desde a fase preliminar, quatro clubes que somavam dez títulos continentais ficaram para trás (Colo Colo-CHI, Olimpia-PAR, Estudiantes-ARG e Atlético Nacional-COL).

Jair Ventura quer a vitória no Uruguai Satiro Sodré/SSPress/Botafogo

Nesta quinta, às 21h45, no Parque Central, em Montevidéu, no Uruguai, os alvinegros medem forças com o tricampeão Nacional para fazer jus à fama de demolidor.

Na prática, a missão é muito mais complexa que a teoria. Em campo, porém, o Botafogo, mesmo com desfalques, tem provado a sua força, em especial na Libertadores. No reconhecimento do palco do primeiro confronto, o técnico Jair Ventura definiu o Parque Central como um verdadeiro caldeirão e mostrou receio pela possível pressão da torcida sobre o trio de arbitragem.

“A gente chama de verdadeiro caldeirão, com torcida muito próxima. Enfrentamos isso em alguns jogos e é bem difícil, até mesmo sem casa cheia se sente a pressão da torcida. Preocupa mais a interferência com a arbitragem nessa atmosfera. A nossa equipe está acostumada a jogar, nos portamos muito bem jogando fora, só com duas derrotas em cinco partidas, sendo que em uma já estávamos classificados (contra o Estudiantes)”, destacou Jair.

O comandante alvinegro manteve o mistério e não antecipou a escalação. Com Matheus Fernandes à disposição, a tendência é que Camilo, em má fase, seja barrado e a equipe tenha uma postura mais defensiva. Com a trinca de volantes, João Paulo jogaria mais avançado. Preparado, o Botafogo assume o desafio de derrubar mais um gigante na Libertadores. Que venha o Nacional!

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