Rio - A eficiência do sistema defensivo pode encurtar o caminho do Botafogo à Libertadores. Depois de sete partidas, a equipe não sofreu gol no empate em 0 a 0 com o Atlético-MG. Em Belo Horizonte, a linha de proteção à zaga passou no teste no duelo contra Robinho, Fred & Cia, sendo bem exigida nas jogadas pelo alto.
Eleito o melhor goleiro da Copa do Brasil, Gatito Fernández fez mais um de seus 'milagres' ao defender com as pernas uma finalização de Otero logo no início. Carli e Igor Rabello tiveram trabalho, principalmente no fim. Na pressão, o Galo abusou da bola área, mas não conseguiu vazar a defesa alvinegra.
Décimo-primeiro colocado no turno do Campeonato Brasileiro, o Botafogo detém um dos melhores aproveitamentos no returno. A equipe sofreu 12 gols em 12 rodadas.
Na zona de classificação para a Libertadores, com 48 pontos, o Glorioso precisa somar mais 11 nos últimos sete jogos para garantir uma vaga ao menos na primeira fase da competição continental, de acordo com as contas do matemático Tristão Garcia.
"É sempre muito difícil jogar no Horto. Gostei muito do nosso primeiro tempo, da nossa estratégia. Tivemos mais espaço e sete cruzamentos. No segundo tempo, a partida ficou equilibrada, tivemos a bola do jogo, mas o Atlético-MG, que aumentou o volume, também teve, ficou aberto", avaliou Jair Ventura.
No clássico diante do Fluminense, sábado, às 19h, no Nilton Santos, a defesa alvinegra tem um encontro marcado com Henrique Dourado, artilheiro do Brasileiro, com 16 gols, num desafio que promete. Suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o apoiador João Paulo está fora. Em compensação, Rodrigo Lindoso e Marcos Vinícius, que cumpriram suspensão contra o Galo no fim de semana, estarão à disposição de Jair Ventura.
