Rio - Com o futuro em jogo, o Botafogo vive dias de decisão dentro e fora de campo. No G-7 do Brasileiro, a equipe tem mais dois compromissos pelo Brasileiro (Palmeiras e Cruzeiro) para confirmar a sonhada classificação para a Libertadores de 2018. A vaga definirá o rumo do panejamento e o valor a ser investido na próxima temporada.
Se Roger, em negociação avançada com o Internacional, está em clima de despedida, Arnaldo está nos planos. O investimento na compra dos direitos econômicos do lateral-direito será de aproximadamente R$ 300 mil.
"Já deixamos acertado há uns dois meses, da minha parte não tem mais nada para resolver", disse Arnaldo.
Nos bastidores, o clube vive dias de ebulição política. No sábado, o sócio-torcedor escolherá o presidente do próximo triênio. O candidato da situação, Nelson Mufarrej, atual vice-geral, terá como adversário Marcelo Guimarães. O pleito não adiou o planejamento.
No mercado, a diretoria já monitora nomes de possíveis reforços. Atacante de velocidade, André Luis, do Santa Cruz, é um deles. A negociação está adiantada. Silvinho (Criciúma) é outra possibilidade para o ataque. O volante Paulinho (Atlético-GO) e o apoiador Giovanni (ex-Náutico) são monitorados.
A saída de nomes como Renan Fonseca, Emerson, Jonas, Victor Luis, Guilherme e Roger é dada como certa. Em fim de contrato, Emerson Silva, Dudu Cearense e Airton têm esperança de renovar. Valorizado, o Botafogo sofre com o assédio a Gatito Fernández, Igor Rabello e Bruno Silva, mas não pretende fazer um desmanche.
O reforço nos cofres do clube com a renovação do patrocínio da Caixa Econômica Federal será muito importante, com os valores devendo passar por um reajuste para a faixa de R$ 12 milhões por ano.