Com pressão aumentando, dirigentes do Botafogo discutem permanência de Marcelo Chamusca
Treinador não tem mais apoio incondicional no Glorioso
Rio - Após quase três meses depois de chegar ao Botafogo, o técnico Marcelo Chamusca não conta mais com o apoio incondicional da diretoria alvinegra. De acordo com informações do portal "globoesporte.com", o departamento de futebol e outros dirigentes do Glorioso estariam avaliando a possibilidade da saída do comandante.
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O futebol considerado pouco eficiente e os resultados negativos (eliminação precoce na Copa do Brasil e no Campeonato Carioca) pesam contra a sua permanência. Além disso, a diretoria avalia o fato de que só poderá trocar uma vez de comando durante a disputa da Série B, algo que o regulamento deste ano estipula. Além disso, há pressão dos torcedores em relação ao trabalho de Chamusca.
No entanto, há fatores que pesam para a permanência do treinador. Uma delas está no fato que o Botafogo teve dificuldades de encontrar um profissional que se encaixasse no orçamento e topasse o desafio de comandar a equipe antes de a temporada começar. Com ela em andamento, as coisas tendem a serem ainda mais complicadas.
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Além disso, a diretoria acredita em uma evolução do elenco com as futuras contratações que o Botafogo fará para fechar o elenco para a disputa do torneio. Além disso, a grande maioria dos reforços que já chegaram ao clube carioca neste ano foram indicações de Chamusca.
Em 16 partidas, o treinador tem cinco vitórias, oito empates e três derrotas. O aproveitamento de Chamusca é de 47,9% de aproveitamento. Caso repita esse número na Série B, o Botafogo não ficará entre os quatro primeiros colocados na Série B. O pior aproveitamento de um time que subiu para a elite do futebol brasileiro desde 2012 foi de 52% (Figueirense e Goiás em 2013 e 2018, respectivamente).