Enderson Moreira foi desligado do BotafogoFoto: Vitor Silva/Botafogo
Ex-jogador do Botafogo detona possível chegada de técnico português: ‘Não concordo com bacalhoada chegando'
Ex-atleta afirma que demissão de Enderson Moreira 'foi uma grande sacanagem'
Rio - Antes do Botafogo anunciar a demissão do técnico Enderson Moreira, o ex-jogador Roger, e atualmente técnico do Athletic Club, de Minas Gerais, avaliou o afastamento do treinador como "uma grande sacanagem" e detonou a possível chegada de um profissional português para assumir o Alvinegro nesta temporada.
"Eu já vi uma grande injustiça hoje, o Enderson ser mandado embora, uma grande sacanagem. Pega na 14ª posição, faz campanha maravilhosa, leva gigante de volta ao lugar dele, Série A, Botafogo não pode ficar fora. E é demitido com quatro ou cinco rodadas", disse o ex-jogador Roger.
"E vamos enfiando português, parece que inventaram futebol. Parece que sabem tudo e não sabemos tudo. Beleza. É muito fácil. Fazemos o trabalho sujo, quando está tudo redondo chega um argentino ou português", completou.
O ex-jogador afirmou que respeita todos os profissionais, independente da nacionalidade e ressaltou que os técnicos brasileiros precisam "estudar mais e se reestruturar para não perder espaço". Por outro lado, criticou a maneira como tratam os treinados portugueses com o objetivo de "resolverem os problemas do Brasil".
"Na boa, eu respeito todo mundo. É melhor eu ficar quieto. Tem que repensar algumas coisas. Nós treinadores brasileiros temos que estudar mais, reestruturar, para não perdermos mais espaço do que temos perdido. Temos que ser humildes em aprender, está faltando em nós. Não tem problema nenhuma passar uma semana com Simeone ou Klopp, por que não dar F5?", disse o ex-jogador Roger.
"Agora não concordo, estamos trazendo treinador português que teve sucesso na base para dirigir o Botafogo. Tem muita gente boa aqui querendo conquistar. Vou em Roger Machado, Mano Menezes, o próprio Renato Gaúcho. Não concordo com essa bacalhoada chegando e resolvendo todos os problemas do Brasil. Não sei se é esse o caminho", concluiu.
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