Luís Castro, técnico do BotafogoVitor Silva/Botafogo
Luís Castro define objetivo do Botafogo: 'Nós temos que assumir a responsabilidade'
Técnico vestiu a camisa do Botafogo, falou com jornalistas e posou ao lado de John Textor para fotos.
Rio - Luís Castro foi recebido por cerca de 60 torcedores na manhã deste domingo (27) e falou com a imprensa como novo treinador do clube pela primeira vez. Já de primeiro impacto, o português expos alguns objetivos e comentou sobre o momento do clube.
"Nós temos que assumir a responsabilidade de fazer as coisas bem. Os torcedores ao nosso lado nos tornam mais fortes. Os torcedores são a alma de um clube e nós queremos pertencer a esse clube, sentir sempre essa alma a cada partida que joguemos", declarou.
Ainda como uma das principais falas, Luís Castro destrinchou sobre o interesse do Corinthians, que brigou forte contra o Botafogo antes de o português aceitar o projeto esportivo de John Textor.
"Nós nos dois anos de Shakhtar fizemos doze partidas de Champions League e dez de Liga Europa. Nessas partidas de Liga dos Campeões tivemos a felicidade de ganhar duas vezes do Real Madrid e colocar a Inter de Milão fora das competições europeias. É natural que tenhamos ganhado visibilidade até porque chegamos às semifinais (Europa League) e fomos campeões na Ucrânia. Esse ano, no Qatar, ganhamos a competição mais importante (Copa do Emir). Agora vamos sentir como está o clube e desenvolver ao máximo. Sobre os clubes que me procuraram isso é normal no futebol e eu não quero comentar desses casos", disse Luís Castro, novo técnico do Botafogo.
Luís Castro é mais um português que desembarca no Rio de Janeiro com status de protagonismo. Anteriormente, Flamengo e Abel Ferreira ganharam destaque por seus títulos da Libertadores da América.
"Para mim não há treinadores portugueses, espanhóis ou holandeses... Para mim há treinadores de futebol. Não tem maior ou menor responsabilidade porque um treinador fez isso ou aquilo em certo país. Minha responsabilidade é aquela que eu assumo diariamente, que é ser fiel aos meus princípios e ser consciente à profissão que desenvolvo. Eu pressiono a mim mesmo, não preciso que ninguém me pressione, porque minha consciência diz para eu me pressionar diariamente", concluiu.
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