Luis Castro, técnico do BotafogoVitor Silva/Botafogo

Rio - O Botafogo volta a campo nesta quinta-feira (14) para uma missão complicada pela fase oitavas de final da Copa do Brasil contra o América-MG. Após perder o jogo de ida por 3 a 0, a equipe comandada por Luís Castro precisará quebrar um tabu vivo desde a década de 90.
O Glorioso nunca conseguiu ou passou perto de reverter uma desvantagem de três gols na competição mata-mata. Ao todo foram quatro oportunidades que o clube de General Severiano se viu em tamanho desconforto - sendo uma delas a eliminação logo na partida de ida.
A primeira foi em 1991, nas quartas de final, contra o Coritiba. No jogo de ida, o Coxa venceu por 3 a 0 e conseguiu empatar em 1 a 1 no segundo duelo. 
Seis anos depois, em 1997, o Botafogo enfrentou o Vitória e perdeu pelo mesmo placar. O regulamento da época, no entanto, eliminava a equipe derrotada por dois ou mais gols de diferença.
Depois, em 2006, na segunda fase do torneio, o Alvinegro voltou a perder por 3 a 0. Desta vez para o Ipatinga - que seria semifinalista naquela edição. No segundo jogo voltou a ser derrotado pela equipe mineira por 3 a 1.
A última delas, a mais recente, na Copa do Brasil de 2016. Jogando naquela temporada no Luso Brasileiro, na Ilha do Governador, o Glorioso foi derrotado pelo Cruzeiro por 5 a 2 e perdeu na partida de volta, no Mineirão, por 1 a 0.
Agora decidindo a vaga no Estádio Nilton Santos, o time comandado pelo português Luís Castro tem a oportunidade de se afirmar na temporada, provar sua competitividade e ainda entrar para a história.