Botafogo não vence pelo Campeonato Brasileiro há quatro partidasVitor Silva/Botafogo

Rio - Ainda no primeiro tempo do empate em 2 a 2 entre Juventude e Botafogo, um lance gerou revolta aos jogadores do elenco alvinegro. Victor Cuesta foi agarrado dentro da área após cobrança de escanteio, mas o assistente Danilo Manis assinalou impedimento. Raphael Claus, árbitro principal, não foi chamado pelo VAR para possível correção do lance.
No quadro 'Central do Apito', nesta segunda-feira (22), no programa 'Seleção sportv', o comentarista de arbitragem Paulo Cesar Oliveira indicou erro da arbitragem no lance e explicou.
"Esse é um lance didático até para podermos explicar. O assistente Danilo Manis marca impedimento do Adryelson. Mas a posição do Cuesta é legal. A ação do Paulo Miranda é segurar pelo pescoço, cometendo a penalidade, antes do impedimento ser configurado. Só poderia marcar impedimento se ele tivesse influenciado na ação do Paulo Miranda, deslocado ou tivesse ação na jogada. Somente estar em posição de impedimento não caracteriza infração, porque não teve envolvimento no jogo ativo, na disputa. O pênalti aconteceu antes do impedimento. Foi um erro da arbitragem. O VAR deveria ter recomendado revisão para o árbitro analisar. Para mim, pênalti não marcado para o Botafogo", disse.
Agora com 27 pontos na tabela de classificação, o Botafogo vira a chave no Brasileirão e se prepara visando o duelo do próximo domingo (28), com o Flamengo, no Estádio Nilton Santos.