Paulo Rogério é o presidente executivo do GoiásRosiron Rodrigues/Goiás EC

O presidente executivo do Goiás, Paulo Rogério, fez críticas à SAF do Botafogo. Em entrevista ao "Canal do Nicola", o mandatário revelou que o Esmeraldino trabalha para ter a Sociedade Anônima do Futebol pronta em 2023, mas ressaltou que não há pressa para vendê-la. Assim, ele afirmou que quer uma SAF consistente e citou "pontos" que seriam negativos na do Alvinegro Carioca. 
"Já estamos trabalhando na SAF, com algumas pessoas dentro do clube, contratando uma empresa para nos assessorar. O Goiás, em 2023, vai estar com a SAF pronta, quais as regras, para ficar mais fácil para os investidores quiserem vir, saber como funciona a SAF do Goiás. O Goiás tem as duas áreas mais caras do estado. Nossa dívida perante a uma SAF é ridícula. Nós não temos uma preocupação em sair correndo atrás da SAF. Eu converso muito com o (Mario Celso) Petraglia (presidente do Athletico), meu amigo pessoal, não estamos com pressa", disse o mandatário do Esmeraldino.
"Não é para sair vendendo o Goiás a qualquer preço. Queremos fazer uma SAF consistente e que agregue. Você vê o Botafogo, a SAF do Botafogo já entrou em crise, tem salário atrasado, o CEO pediu demissão e está na Justiça contra o presidente da SAF. Precisa ser muito bem pensada", completou.
Cabe lembrar que, na última sexta-feira, o Botafogo confirmou o desligamento do CEO Jorge Braga. Em nota divulgada com tom firme, o Alvinegro confirmou uma disputa judicial após ação movida pelo ex-gestor (saiba mais aqui). No entanto, não há relatos de que os salários estão atrasados ou de que há uma crise dentro do clube.