Luis Castro no treino do BotafogoVitor Silva / Botafogo
Reforços para o segundo semestre oscilam e Botafogo fica mais distante de vaga na Libertadores
Alvinegro contratou dez jogadores para fortalecer o elenco
Rio - Em busca de qualificar o elenco para a segunda metade do Brasileiro, o Botafogo foi às compras no mercado e trouxe no total dez reforços para o segundo semestre. Alguns deles se tornaram fundamentais para o time de Luís Castro, que acabou reagindo na tabela. Porém, alguns outros tiveram dificuldade de adaptação ao futebol nacional e ainda não conseguiram render o esperado. Com isso, a recuperação na classificação apesar de positiva não tem sido suficiente para levar o Glorioso de volta a Libertadores.
Das contratações que podem ser consideradas um sucesso estão: Tiquinho Soares, Adryelson, Marçal e Eduardo. Todos se tornaram titulares da equipe carioca e foram muito importantes em diversos momentos da competição. No fim, Eduardo acabou se lesionando e não atua mais em 2022, mas foi peça fundamental em pontos conquistados pelo Glorioso.
Outros reforços como Gabriel Pires, Danilo Barbosa e Júnior Santos até agregaram o elenco alvinegro, mas não se transformaram em peças fundamentais. Na partida contra o Cuiabá, Gabriel chegou a ser vaiado pelos torcedores do Botafogo. Luís Castro saiu em defesa do jogador.
"Em uma família, quando um elemento é afetado por alguma coisa, toda a família sofre com isso. Nós não somos diferentes. Quando um colega é vaiado, criticado, todos eles sofrem com isso, porque são uma equipe. Uma equipe sofre junta, perde junta, ganha junta. Quando um jogador é vaiado, todo o time está sendo vaiado", disse o treinador.
Outros reforços contratados como o goleiro Lucas Perri, que chegou como opção no banco, Jacob Montes e Luis Henrique pouco tiveram chances. A decepção maior fica pelo jovem atacante revelado no Botafogo. De volta ao clube carioca, Luis Henrique não conseguiu se destacar e justificar o esforço alvinegro que ganhou uma disputa com o Flamengo por sua contratação.
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