Flamengo e Palmeiras se enfrentaram pelo BrasileiroGilvan de Souza / Flamengo

Estão criando uma polêmica onde não existe! Quando se deixa a paixão de torcedor falar mais alto, as pessoas esquecem que o futebol é um esporte de contato constate. Na partida entre Palmeiras e Flamengo, no último domingo, válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, um choque entre os atletas Arturo Vidal e Gustavo Gomes durante cobrança de escanteio a favor do time paulista, gerou muita discussão nas resenhas e nas redes sociais, porém foi uma disputa corriqueira.
Nasceu mais um árbitro brasileiro Fifa! A arbitragem do jogo mais importante do Brasileirão até aqui foi comandada por Ramon Abatti Abel de Santa Catarina, que atuou com bom condicionamento físico e sua parte disciplinar bem apurada, tendo um desempenho quase que perfeito. Trabalho com boa movimentação, deslocamento, tomada de decisão precisa, tanto no aspecto técnico, quanto no disciplinar, além de se fazer presente com a discrição que todo grande árbitro precisa.
Nesta partida, Ramon Abatti desempenhou seu papel com muita tranquilidade, personalidade e firmeza, mantendo seus critérios durante toda a partida. Neste lance especificamente, vejo que houve uma disputa pelo espaço, inclusive pela postura do árbitro na partida, mesmo que ocorresse fora da área, ele também não iria marcar nada.
O Ramon Abatti teve uma atuação de destaque, foi muito bem, recebeu elogios, inclusive, de atletas e técnico do Palmeiras. Ele é um forte candidato ao quadro da FIFA e tem feito por onde merecer a indicação por sua postura e tomadas de decisão. Eu venho falando sempre aqui na coluna, nas entrevistas e em minhas redes sociais, que a parte disciplinar, somada ao bom entendimento do jogo e um equilíbrio emocional perfeito, capacita qualquer um, provando que a coragem e determinação podem tornar um árbitro de apenas 33 anos num FIFA autêntico.
É disso que a arbitragem brasileira precisa, e é isso que os árbitros brasileiros devem buscar. Energia, coragem e determinação. Ainda me impressiona como só há grande repercussão sobre os erros da arbitragem. Mesmo que não houvesse o questionamento, pouco iria se falar, em forma de elogios, a respeito de sua brilhante atuação. Bato palmas o Ramon Abatti Abel e afirmo: EU também não marcaria o pênalti!
Seguimos!