O presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej - Vítor Silva/SSPress/BFR
O presidente do Botafogo, Nelson MufarrejVítor Silva/SSPress/BFR
Por O Dia
Flamengo e Botafogo farão o clássico de número 368 na história do confronto, no Maracanã, e este pode ser um marco na rivalidade. Isso porque o Rubro-Negro é o único clube milionário do Rio de Janeiro, mas o Alvinegro começa a caminhar para essa realidade também. Time que mais deve no Brasil, a equipe de General Severiano passa por um processo de mudança, no qual os irmãos Moreira Salles - família botafoguense e bilionária dos ramos bancário e cinematográfico - estudam ter vida mais ativa na instituição. As duas equipes estão pressionadas em campo, mas, fora dele, parecem estar encontrando seus rumos cada vez mais. Será que o futuro teremos um novo Clássico dos Milhões (apelido para Vasco x Flamengo pelo número de torcedores), agora o das cifras? Eu fiz a minha parte e comprei o meu título de sócio do Botafogo. É bom ver o futebol carioca caminhando para um fortalecimento.

TROFÉU TEM DE SOBRA
O lateral-direito Daniel Alves, melhor jogador da Copa América e maior campeão da história do futebol, com 40 troféus, está sem clube e, pelo visto, não descarta jogar no Flamengo. Dinheiro o clube já mostrou que tem e ele até posou com a camisa rubro-negra. Se o Fla sofre há anos sem um título de expressão, nada melhor para os supersticiosos do que um cara que já ganhou tudo.

O SONHO DE CASTAN
O zagueiro do Vasco Leandro Castan concedeu uma entrevista exclusiva aos 'Donos Da Bola' e uma das respostas me chamou a atenção: mesmo depois de ter vestido a camisa da Seleção, ter sido campeão brasileiro e da Libertadores pelo Corinthians, chegando à Europa, o defensor revelou ainda ter um sonho: conquistar a Liberta pelo Vasco. Eu acho uma realidade distante, mas o pensamento tem que ser esse. Grande fase, capitão!

'NEM TUDO SÃO FLORES' 
Apesar de ter conseguido uma importante vitória com o alinhamento da diretoria e dos irmãos Moreira Salles, o Botafogo perde um dos poucos jogadores que realmente representavam o que é vestir a camisa alvinegra. Enquanto a envergou, Erik foi muito mais do que um bom jogador. Ele incorporou o espírito do clube e acredito que isso tenha sido passado por seu pai, que é botafoguense declarado. Grande perda em todos os sentidos.