A entrada de instrumentos foi liberada para as torcidas visitantes - Daniel Castelo Branco
A entrada de instrumentos foi liberada para as torcidas visitantesDaniel Castelo Branco
Por O Dia

O Flamengo é líder de média de público no Brasileiro, isso não é novidade. Jogo no Maracanã, ainda mais no momento mágico que o time vive, é garantia de casa cheia. Lotação é igual à renda, mas alguns problemas preocupam. Cerca de 20% das arrecadações dos jogos do Rubro-Negro são 'comidas' por cartões clonados, ingressos falsos e outros. Como parâmetro, podemos pegar o borderô de Flamengo e Santos: 62.510 pagantes e R$ 3.328.050,95. Só que 20% deste valor totalizam incríveis R$ 665.610,19 perdidos na clandestinidade. Renda superior a mais da metade dos times da Série A. A perda é estimável, mas triste como se fosse incalculável. No fim, o torcedor é prejudicado e esses ingressos ainda são vendidos a preços absurdos, como para o jogo contra o Grêmio, pela semifinal da Libertadores, em que chegam a R$ 2 mil o bilhete. Triste realidade.

COMO DIZ AQUELE DITADO...

Quando o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, diz que o Flamengo está criando um clima de soberba, está atacando diretamente a instituição. E, por incrível que pareça, mesmo com todos os resultados expressivos que vem sendo conquistados, o Rubro-Negro mantém os pés no chão, sem debochar de ninguém. Elogio muito o Grêmio vencedor dos últimos anos, pois merece. Mas, nessa questão, o velho ditado se encaixa: o tiro saiu pela culatra.

TUDO SE ENCAMINHANDO

Escrevi nesta coluna, na última semana, que Rubens Lopes, presidente da Ferj, havia acertado em cheio ao convocar uma reunião dos clubes da Série A do Campeonato Carioca para debater o projeto de lei do clube-empresa. E deu certo: o Flamengo, antes contrário ao projeto, agora apoia o texto criado pelo deputado federal Pedro Paulo, que fez questão de alterá-lo para melhor atender a todos. A união é sempre o caminho certo.

ELE VALE O PREÇO

Segundo o comentarista Ronaldo Castro, do 'Os Donos da Bola', o Flamengo acertou a compra de Gabigol por aproximadamente R$ 68 milhões. É muita grana? É. Mas vale cada centavo. Caso se concretize, arrisco dizer que será o dinheiro mais corretamente investido pela diretoria do Rubro-Negro no século 21. Futebol se ganha com o quê? Com gol. Bem, isso o camisa 9 faz. E muito também.

 

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