Carli - VITOR SILVA/BOTAFOGO
CarliVITOR SILVA/BOTAFOGO
Por O Dia
Há alguns dias trouxe nesta coluna que os jogadores têm influência direta nas demissões dos técnicos, como Cuca, Oswaldo de Oliveira e Rogério Ceni. No Botafogo, o caminho foi inverso. Em crise no Brasileirão, o clube demitiu Eduardo Barroca. A questão é que os atletas, desta vez, saíram em defesa do comandante. Pediram para a diretoria não demitir, até cogitaram levar a insatisfação a público, mas acabaram contrariados pela diretoria alvinegra, principalmente Anderson Barros. Carli e outros líderes do elenco têm tomado posições fortes, como não apoiar ações de marketing e aparecer para patrocinadores. Esse elenco tem tentado impor sua força e ideias, mas dessa vez esbarrou. O ponto é: não acredito que ordens devem ser descumpridas, porém, ir contra o pedido de um grupo inteiro, que não recebe salários e são eles que entram em campo, foi a melhor decisão? Gastar com a multa de Valentim, que fez um péssimo trabalho no Vasco e não vinha bem no Avaí também é? Bem, lá foi diferente e os protestos dos jogadores não foram ouvidos. Tomara que o final não seja com a retaliação de uma nação inteira de alvinegros.


AS FALÁCIAS DA INVEJA
Flamengo na ponta do Campeonato Brasileiro é motivo suficiente para quererem achar pelo em ovo. A bola da vez é o VAR, apelidado até de VARmengo. Mas vamos aos fatos? Das 11 interferências do recurso em jogos do Rubro-Negro, seis a favor e cinco contra. O saldo é de apenas um. E nada aponta que este tenha sido algum tipo de roubo ou erro descarados. O resto são as falácias da inveja esmagaras pelos dados.

QUESTÃO DE POSTURA
Botafogo e Vasco vivem momentos financeiros péssimos. E veja bem: não estou falando em corpo mole até porque defendo que todos devem receber em dia. Mas a diferença do desempenho e vontade de jogadores dos dois times é gritante. Um joga como se fosse o último prato de comida. O outro prefere se conformar e montar em cima da gordura que, pelo visto, fez uma dieta severa nos últimos jogos.

VEM SER FELIZ, TS3
A verdade é que Thiago Silva não esconde de ninguém sua paixão pelo Fluminense. Mesmo em Paris, acompanha todos os jogos. E agora o PSG não procurou o jogador para renovar seu contrato, que vai até junho de 2020. Ou seja: a partir de janeiro, ele já poderia assinar um pré-contrato. A esposa também já disse que depende do Tricolor. A cabeça da torcida do Flu fica a mil.